Deep tech entrou como um jargão na seara de startups em 2014 pela investidora Swati Chatuverdi da Propel(x) Venture Capital. Segundo o report SGInnovate Insights, ela queria diferenciar empresas de “tecnologia profunda” da massa em geral de startups de Internet, dispositivos móveis e comércio eletrônico, baseadas em inovação de modelo de negócios, incremental, melhorias de serviço ou de implantação de tecnologias padronizadas.
O que são startups Deep Tech?
O report do Boston Consulting Group (2019) define sete categorias de deep techs:
Biotecnologia
Inteligência artificial
Eletrônica e fotônica
Drones e robótica
Materiais avançados
Blockchain
Computação quântica
Ainda segundo este report, os investimentos privados em deep techs têm crescido a passos largos (22% ao ano), atingindo 60 bilhões de dólares em 2018, com papel cada vez mais relevante do Corporate Venture Capital (CVC) para sustentar este crescimento.
De modo geral, startups Deep Tech nascem de descobertas de pesquisa científica das universidades nas áreas de matemática, física, medicina e engenharia. Possuem em seu time fundador mestres, doutores, pós-doutores e possuem tempo de maturação mais longo, incluindo muitas vezes etapas regulatórias para lançamento de produtos no mercado. Em contrapartida, proporcionam soluções disruptivas para grandes problemas da sociedade, barreiras de entrada maiores para novos entrantes e maior potencial de retorno aos investidores.
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